© Joana Linda

Atoms Vectors Pixels Ghosts (Stone)™

Ian Anderson

Em ATOMS VECTORS PIXELS GHOSTS (STONE)™ foram desenvolvidas 6 peças circulares onde são representadas imagens fortemente pixelizadas sobre ideias e ficções. Funcionam quase como scans de sonhos, que resultam em construções abstractas gravadas na pedra. Para Anderson são marcas que vêm de uma série de elementos sequenciais que se relacionam com o projecto Oversteps, dos The Designers Republic, atelier de design fundado e dirigido pelo próprio, projecto esse que foi originado para falhar ao tentar criar o círculo perfeito.

 

Atoms Vectors Pixels Ghosts (Stone)™, por Ian Anderson

Atoms Vectors Pixels GhostsTM (Átomos Vectores Pixels Fantasmas) são ideias e ficções capturadas do éter, filtradas e moldadas em redes lógicas e concretas com parâmetros racionais, estendidos em possibilidades infinitas que se aproximam do não-conhecimento. Arquivadas, evaporadas e esquecidas, mapeiam os ecos evasivos da transformação das nossas memórias em história.

São as marcas que deixamos, as liberdades que tomamos e as impressões que inscrevemos. Estas marcas são uma série de elementos sequenciais pensados originalmente para a supernova do Atoms Vectors Pixels GhostsTM – o que achamos ver aqui é o ADN do movimento parado quando a mudança se transforma na norma.

Sim, é isso mesmo – são momentos no tempo.

Cada um é esculpido à mão, ou encontrado já feito – mais inspirado do que nascido da avaria tecnológica. Uma das possíveis histórias é que Atoms Vectors Pixels GhostsTM são extensões do projecto Oversteps do The Designers RepublicTM, desenhado para falhar ao tentar criar o círculo perfeito.

Se quiser, representam paisagens quebradas de sonhos, ou a tecnologia digital orgânica a desintegrar a ciência do que se encontra nas possibilidade codificadas do “e se”. Certamente, são fantasmas dentro de máquinas, estados alterados sem substância e/ou scans de código semi-humano capturados algures entre o aleatório e o design.

São espelhos – então o que se vê? São portas. Nós somos a chave.

O conhecimento deve ser alcançado e não oferecido. Talvez nada disto seja verdade.