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Petra

Vhils

Referindo-se a uma das primeiras denominações ocidentais para a pedra, Petra representa uma homenagem a esta matéria-prima milenar. Através de um elaborado labirinto tridimensional, parte do corpo de trabalho do artista de Dioramas, quatro diferentes tipologias de mármore português, Branco Vigária, Azul Lagoa, Ruivina Claro e Ruivina Escuro, foram utilizados para dar vida a uma figura abstracta.

Estas quatro tonalidades, que englobam as pedras mais claras e escuras que a paisagem mineral tem para oferecer, não só enfatizam as camadas e a profundidade da escultura, como acentuam a riqueza das cores das próprias pedras.

Esta peça reflecte o poder geológico que leva à formação da pedra, a sua força, durabilidade e resistência. Inicialmente concebidos em polistireno, e depois elaborados em cortiça, madeira e cimento, os Dioramas têm atravessado um processo de metamorfose, de leve a pesado, de artificial a natural, e esta ideação em pedra incorpora a sua fossilização: uma forma derradeira e quase indestrutível, que assim como o material usado para a sua criação, irá resistir à passagem do tempo.